quarta-feira, 25 de julho de 2012

Dos dias

Quem é que não vai meter mais os pézinhos no trabalho, quem é? EU!

Ora então vamos lá ver contar os factos, antes que alguém comece a pensar que eu não tenho mais nada que fazer do que me andar a despedir de trabalhos, que devo estar mesmo bem de vida!

O que aconteceu, meus senhores, é que este país aproveita-se da crise como as pessoas se aproveitam das promoções do pingo doce e afins! Eu fui lá, pensando que aquilo era alguma coisa de jeito, e afinal vim a perceber que não! Todos os dias ouvia a frase "não desistam!"... eu, que nem estava virada para a desistência, fiquei com a pulga atrás da orelha... então mas esta gente todo o santo dia nos diz para não desistirmos porquê? Vim a saber que as pessoas desistiam exactamente pelo mesmo motvio que eu... pantominices e exploração máxima. 

E que ninguém me venha com aquela expressão do tudo o que vem a rede é peixe, porque não é! Ora andei eu a queimar pestanas (e ainda as vou queimar ate ao fim do mestrado) para depois me contentar com  os primeiros tostões que me atiram (que, btw, eram 200€)... e não digam ai mas isso é tanto dinheiro hoje em dia, todos os tostões são preciosos, bláblá. Porque eu não vou desperdiçar as minhas capacidades por 200€, não tentando primeiro na área. É que as skills também se perdem, e se não tivermos um trabalho minimamente estimulante a nível intelectual, aquilo torna-se o maior dos pesadelos. Foi o que me aconteceu...

Percebi que podia ao menos tentar fazer melhor, antes de me começar a contentar com o que vier à rede. Se calhar não devia pensar assim, mas enquanto eu puder pensar assim, vou tentando as coisas do meu jeito. Quando todos os tostões contarem mesmo para a minha subsistência, então nessa altura veremos. Mas agora não me peçam para me contentar com pouco, que eu ainda tenho esperanças de um futuro melhor.

Depois deste texto inspirado que duvido que alguém leia, encontro-me novamente no desemprego e com uma tese de mestrado para fazer. 

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Dos dias

Adivinhem lá quem arranjou trabalho ao fim de meses a enviar curriculos, quem foi? Quem foi? Eu. Finalmente!

terça-feira, 10 de julho de 2012

Dos dias

Este é um agradecimento especial aos graxistas do mestrado...

Obrigado por terem ido pedinchar ao professor uma extensão de prazo de entrega do último trabalho e não terem dito nada a ninguém, mesmo quando o professor disse para comunicarem ao resto dos colegas. Obrigado por me terem deixado fazer o dito trabalho quase non-stop durante uma semana inteira, semana essa em que tive um exame. Obrigado por terem ficado caladinhos e contentes por terem mais tempo que os outros. Obrigado por me terem permitido entrar de férias mais cedo (entreguei o trabalho dia 26/6) e vocês continuarem a aperfeiçoar o vosso até dia 16/7... Espero que ardam no inferno, vocês e o vosso trabalho. 

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Dos dias

Isto dos exames deixa uma pessoa cansada e sem paciência. Daí a ausência aqui pela blogosfera. E depois dos exames comecei a entreter-me com livros que já queria ler há séculos...


já mo tinham oferecido no natal e só agora tive tempo de lhe pegar! É muito bom! Tive para desistir nos primeiros capítulos, porque achava a relação das personagens um pouco confusa e pensava que a história ia ser toda a bordo de um barco! Mas surpreendeu-me bastante! Podem esperar daqui o relato das vivências dos diferentes personagens, das suas fortes ideologias políticas e de algumas surpresas, tudo durante a II Guerra Mundial.


Soube que estava perante um óptimo livro, quando as descrições do mesmo que revoltavam o estômago, e eu desviava o olhar do livro ao ler algumas das suas linhas, com exclamações diversas ("que horroooooor", "então mas este gajo é maluco!", "ihh já nem me lembrava deste personagem, pensava que já tinha morrido!", além de diversos "uhhh" e "ahhh", "blergh" e "ewwwwwww"), e não conseguia parar de o ler! Queria saber mais do sádico do Calígula, do Rufus e do Cupido (spoiler: eles não tiveram um "caso" directamente mas eu desconfio que tiveram uma graaaaande amizade não expressa devidamente pelo autor. coff-coff). Vale mesmo a pena ler!